Competition in this pair is now closed. Discussion and feedback about the competition in this language pair may now be provided by visiting the "Discussion & feedback" page for this pair. Entries may also be individually discussed by clicking the "Discuss" link next to any listed entry. Source text in Spanish Robocop (Paul Verhoeven, 1987) se ha convertido en un auténtico clásico de culto, a pesar de que, en su momento, nadie apostó por el guión escrito por Edward Neumeier y Michael Miner. Se paseó de productora en productora sin despertar el mínimo interés; nadie encontraba la gracia en una historia en apariencia ridícula, pero que escondía en su interior toneladas de crítica descarnada hacia el sistema neoliberal imperante en la era Reagan. Tuvo que ser otro amigo de polémicas el que llevara a la pantalla el ácido relato en 1987; Paul Verhoeven construía una película repleta de ultraviolencia explícita, espejo de una sociedad decadente en manos de ejecutivos sin escrúpulos. Por supuesto, con poco que se compare el resultado de Robocop con el Batman crepuscular de El retorno del Caballero Oscuro, los puntos en común de ambos universos son evidentes. El humor negro, el contexto del futuro cercano convertido en una especie de jungla urbana, las guerras de bandas y el uso demencial de los medios de comunicación y la publicidad, integrados como parte esencial del relato, hacen sospechar que Neumeier y Miner se habían empapado bien de la obra de Miller.
El éxito de Robocop propició la aparición de la consabida secuela. Para la ocasión, los productores decidieron acudir al barro primordial en el que se gestó la base de la primera parte, y contrataron a Frank Miller como guionista de Robocop 2 (Irvin Kershner, 1990). Si había alguien conectado a este relato ciberpunk y sus connotaciones críticas, era el tipo que impresionó al mundo con las mismas armas que los responsables de la franquicia querían explotar.
Pronto empezaron los problemas. Verhoeven queda fuera del proyecto, aunque los fans de la franquicia aplauden la llegada de Irvin Kershner (director de El Imperio Contraataca) como director de la secuela. Al leer el guión propuesto por Miller, tanto Kersner como los productores declararon que lo que Miller había escrito era imposible de filmar. El libreto sufre una reescritura por parte de Walon Green, mutilando las ideas de Miller. La película resultó un fracaso comercial en su estreno cinematográfico, pero el mercado del vídeo casero salvó los muebles, e incluso animó a la productora a la realización de una nueva secuela. | Winning entries could not be determined in this language pair.There were 10 entries submitted in this pair during the submission phase, 3 of which were selected by peers to advance to the finals round. Not enough votes were submitted by peers for a winning entry to be determined.
Competition in this pair is now closed. | Robocop (Paul Verhoeven, 1987) se tornou um autêntico clássico cult, apesar de, em sua época, ninguém ter apostado no roteiro escrito por Edward Neumeier e Michael Miner. Passou de produtora em produtora sem despertar o menor interesse; ninguém via graça em uma história de aparência ridícula, mas que escondia em seu interior toneladas de críticas descaradas ao sistema neoliberal dominante na era Reagan. Teve que ser outro amigo de polêmicas a levar o tema ácido às telas em 1987; Paul Verhoeven construía uma película repleta de violência explícita, espelho de uma sociedade decadente nas mãos de executivos sem escrúpulos. Certamente, mesmo que não se compare o resultado de Robocop com o de Batman crepuscular de O Retorno do Cavaleiro Negro, os pontos em comum de ambos os universos são evidentes. O humor sombrio, o contexto de um futuro próximo transformado em uma espécie de selva urbana, as guerras de classes e o uso doentio dos meios de comunicação e da publicidade, integrados como parte essencial do conto, levantam suspeitas que Neumeier e Miner haviam se nutrido bem da obra de Miller.
O êxito de Robocop propiciou a aparição da conhecida sequência. Para a ocasião, os produtores decidiram aprimorar o material fundamental no qual se geriu a base da primeira parte e contrataram Frank Miller como roteirista de Robocop 2 (Irvin Kershner, 1990). Se havia alguém conectado a esse conto ciberpunk e suas conotações críticas, era o cara que impressionou o mundo com as mesmas armas que os responsáveis da franquia queriam explorar.
Logo começaram os problemas. Verhoeven cai fora do projeto, ainda que os fãs da franquia aplaudam a chegada de Irvin Kershner (diretor de O Império Contra Ataca) como diretor da sequência. Ao ler o roteiro proposto por Miller, tanto Kershner quanto os produtores declararam que o que Miller havia escrito era impossível de filmar. A trama sofre uma reescrita por parte de Walon Green, mutilando as ideias de Miller. A película resultou em um fracasso comercial em sua estréia cinematográfica, porém o mercado doméstico de vídeos não só salvou a pele da produtora como também a animou para a realização de uma nova sequência. | Entry #36752 — Discuss 0
Finalist Voting points | 1st | 2nd | 3rd |
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8 | 2 x4 | 0 | 0 |
Rating type | Overall | Quality | Accuracy |
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Entry | 3.75 | 3.50 (2 ratings) | 4.00 (2 ratings) |
| Robocop (Paul Verhoeven,1987) tornou-se um verdadeiro clássico de sucesso, apesar de que, na época, ninguém acreditou no roteiro escrito por Edward Neumeier e Michael Miner. Eles passaram em várias produtoras sem despertar o menor interesse; ninguém achava graça em uma história que parecia ridícula, mas que escondia em seu interior críticas duras ao sistema neoliberal dominante da era Reagan. Foi outro amigo de polêmica que levou a história ácida para tela em 1987. Paul Verhoeven criou um filme cheio de ultraviolência explicita, espelho de uma sociedade decadente nas mãos de executivos sem escrúpulos. Evidentemente, o resultado de Robocop é incomparável ao Batman: A volta do Cavaleiro das Trevas, porém há pontos em comuns nos dois filmes. O humor negro, a temática de um futuro próximo transformado em uma selva urbana, as guerras entre gangues e o uso exagerado dos meios de comunicação e da publicidade, colocados como parte essencial da história, fazem suspeitar que Neumeier e Miner conheciam bem da obra de Miller.
O sucesso de Robocop levou ao surgimento da sequência conhecida. Devido à ocasião, os produtores decidiram ir ao local inicial onde foi realizada a primeira parte, e contrataram Frank Miller como roteirista de Robocop 2 (Irvin Kershner, 1990). Se havia alguém conectado a este relato cibernético e suas conotações críticas, era quem impressionou o mundo com as mesmas armas que os responsáveis pela franquia queriam explorar.
Os problemas começaram rapidamente. Verhoeven fica fora do projeto, embora os fãs da franquia aplaudam a chegada de Irvin Kershner (dirigente de O Império Contra-Ataca) como diretor da sequência. Ao ler o roteiro, tanto Kersner como outros produtores declararam impossível de filmar o que Miller havia escrito. O roteiro sofre uma reescritura por parte de Walon Green, retirando as ideias de Miller. O filme resultou em um fracasso comercial em sua estreia, mas o mercado de vídeo caseiro salvou os móveis, e inclusive animou a produtora na realização de uma nova sequência. | Entry #36566 — Discuss 0
Finalist Voting points | 1st | 2nd | 3rd |
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2 | 0 | 1 x2 | 0 |
Rating type | Overall | Quality | Accuracy |
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Entry | 3.42 | 3.50 (4 ratings) | 3.33 (3 ratings) |
| Robocop (Paul Verhoeven, 1987) tornou-se um verdadeiro clássico cult, embora em seu tempo ninguém apostasse no roteiro escrito por Edward Neumeier e Michael Miner. O filme passou de produtora em produtora sem despertar qualquer interesse; ninguém viu graça naquela história aparentemente ridícula, mas que escondia em si toneladas de críticas afiadas ao sistema neoliberal que imperava na era Reagan. Foi necessário outro amigo das polêmicas para que a trama ácida fosse levada às telas em 1987; Paul Verhoeven construiu um filme repleto de violência extrema e explícita, um espelho de uma sociedade decadente nas mãos de executivos inescrupulosos. Claro, apesar de haver pouco que se comparar entre o resultado de Robocop e do sombrio Batman de “O Cavaleiro das Trevas”, as semelhanças entre os dois universos são evidentes. O humor negro, o contexto do futuro próximo se tornando uma espécie de selva urbana, as guerras entre gangues e o uso caótico dos meios de comunicação e da publicidade, tudo isso integrado como parte essencial da história, fazem suspeitar que Neumeier e Miner beberam da obra de Miller.
O sucesso de Robocop levou ao surgimento da conhecida sequência. Na ocasião, os produtores decidiram recorrer à fonte da qual beberam ao conceberem a primeira parte e contrataram Frank Miller como roteirista de Robocop 2 (Irvin Kershner, 1990). Se havia alguém conectado a essa história cyberpunk e suas conotações críticas, era aquele que impressionou o mundo com as mesmas armas que os responsáveis pela franquia queriam explorar.
Logo começaram os problemas. Verhoeven fica de fora do projeto, embora os fãs da franquia aplaudam a chegada de Irvin Kershner (diretor de “O Império Contra-Ataca”) como diretor da sequência. Ao ler o roteiro proposto por Miller, tanto Kersner quanto os produtores afirmaram que era impossível filmar o que Miller havia escrito. O script passa pela reescrita de Walon Green, mutilando as ideias de Miller. O filme se tornou um fracasso comercial em sua estreia nos cinemas, mas o mercado do home video salvou o dia e até mesmo encorajou a produtora a fazer uma nova sequência. | Entry #37481 — Discuss 0
Finalist Voting points | 1st | 2nd | 3rd |
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1 | 0 | 0 | 1 x1 |
Rating type | Overall | Quality | Accuracy |
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Entry | 3.54 | 3.75 (4 ratings) | 3.33 (3 ratings) |
| Non-finalist entries The following entries were not selected by peers to advance to finals-round voting. Robocop (Paul Verhoeven, 1987) se converteu em um autentico clasico de culto, a pesar de que, em seu momento, ninguém apostou no roteiro escrito por Edward Neumeier e Michael Miner. Se passou de produtora a produtora sem despertar o minimo interesse; ninguém achava graça em uma história de aparencia ridicula, mas que escondia em seu interior toneladas de críticas inquietas até o sistema neoliberal predominante na era Reagan. Tinha que ser outro amigo de controvérsias o que levaria para a tela a história ácida em 1987; Paul Verhoeven construía um filme repleto de ultraviolência explícita, imagem de uma sociedade decadente nas mãos de executivos sem escrúpulos. Claramente, falta pouco para comparar o resultado de Robocop com o Batman crepuscular de Cavaleiro das Trevas Resurge, os pontos em comun de ambos universos são evidentes. O humor negro, o contexto do futuro precoce convertido em uma especie de selva urbana, as guerras de gangues e o uso insano dos meios de comunicação e a publicidade, integrados como parte essencial da história, fazem suspeitar que Neumeier e Miner absorveram bem a obra de Miller.
O exito de Robocop propiciou o aparecimento da sequela bem conhecida. Para a ocasião, os produtores decidiram ir ao barro primordial em que foi criada a base da primeira parte, e contrataram Frank Miller como roteirista de Robocop 2 (Irvin Kershner, 1990). Se houve alguém conectado a esta história ciberpunk e suas conotações críticas, era o cara que impresionou o mundo com as mesmas armas que os responsáveis da franquia queriam explorar.
Logo os problemas começaram. Verhoeven fica fora do projeto, mesmo que os fans da franquia aplaudam a chegada de Irvin Kershner (diretor de O império Contra Ataca) como diretor da sequência. Ao ler o roteiro proposto por Miller, tanto Kersner como os produtores declararam que o que Miller tinha escrito era impossível de se filmar. O roteiro sofre uma reescrita por parte de Walon Green, multilando as ideias de Miller. O filme resultou em um fracaso comercialem sua estreia cenematográfica, mas o mercado de vídeo doméstico salvou os móveis, e até incentivou a produtora a fazer uma nove sequência. | Entry #36935 — Discuss 0
Rating type | Overall | Quality | Accuracy |
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Entry | 2.88 | 3.00 (5 ratings) | 2.75 (4 ratings) |
| Robocop (Paul Verhoeven, 1987) se tornou um verdadeiro clássico cult, embora na época de seu lançamento, ninguém apostasse no roteiro de Edward Neumeier e Michael Miner. O script, que percorreu diversas produtoras sem gerar interesse algum, aparentemente uma história ridícula à primeira vista, mas na verdade continha inúmeras críticas contundentes ao sistema neoliberal predominante na era Reagan. Foi necessária a visão de alguém que não temia polêmicas, como Paul Verhoeven, para levar essa narrativa ácida às telas em 1987. Paul Verhoeven criou um filme marcado pela violência extrema explícita, que refletia uma sociedade em declínio dominada por executivos inescrupulosos. Claramente, ao comparar o resultado de "Robocop" com o Batman sombrio de "O Retorno do Cavaleiro das Trevas", as semelhanças entre os dois mundos são inegáveis. O humor negro, o cenário de um futuro próximo transformado em uma selva urbana, as guerras de gangues e o uso insano da mídia e da publicidade, elementos essenciais da trama, sugerem que Neumeier e Miner foram fortemente influenciados pela obra de Miller.
O sucesso de "Robocop" levou à produção da aguardada sequência. Para tal, os produtores recorreram à essência que deu origem à primeira parte, contratando Frank Miller como roteirista de "Robocop 2" (Irvin Kershner, 1990). Se alguém estava em sintonia com essa narrativa cyberpunk e suas nuances críticas, era ele, que já havia impressionado o mundo com abordagens semelhantes às que os criadores da franquia desejavam explorar.
No entanto, os problemas logo surgiram. Verhoeven ficou fora do projeto, e, apesar de os fãs da franquia comemorarem a chegada de Irvin Kershner (diretor de 'O Império Contra-Ataca') como diretor da sequência, tanto Kershner quanto os produtores, ao lerem o roteiro de Miller, consideraram o script inadaptável para o cinema. O texto passou por uma reescrita nas mãos de Walon Green, o que acabou por diluir as ideias de Miller. O filme acabou sendo um fracasso comercial em seu lançamento, mas encontrou salvação no mercado de vídeo caseiro, o que incentivou a produtora a investir em mais uma sequência. | Entry #36646 — Discuss 0
Rating type | Overall | Quality | Accuracy |
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Entry | 2.50 | 2.33 (3 ratings) | 2.67 (3 ratings) |
| “Robocop (Paul Verhoeven, 1987) tornou-se um verdadeiro clássico cult., apesar de, na época, ninguém apostar no roteiro escrito por Edward Neumeier e Michael Miner. Uma história aparentemente ridícula, mas que escondia toneladas de críticas contundentes ao sistema neoliberal predominante na era Reagan. Foi necessário outro amigo polêmico para trazer a história do ácido para seus tecidos em 1987; Paul Verhoeven construiu um filme que é uma ultraviolência muito explícita, reflexo de uma sociedade decadente nas mãos de executivos sem escrupulosos. É claro que, quando comparamos o resultado do Robocop com o sombrio Batman de O Retorno do Cavaleiro das Trevas, os pontos em comum entre os dois universos ficam evidentes. Ou o humor ácido, ou contexto de um futuro próximo transformado numa espécie de selva urbana, as guerras de gangues e o uso insano de dois meios de comunicação e publicidade, integrados como parte essencial da narrativa, levam à suspeita de que Neumeier e Miner estavam imersos em O trabalho de Miller.
O evento Robocop é possível na sequência esperada. Desta vez, os produtores decidiram voltar à fonte original que criaram a partir da primeira parte e contratar Frank Miller como diretor de Robocop 2 (Irvin Kershner, 1990). Alguém estava ligado a essa narrativa Cyberpunk e seus visões críticos, ou foi o rosto que impressionou você ou o mundo com as mesmas armas que você foi responsável pela franquia que queria explorar.
Os problemas logo surgiram. Verhoeven partiu para o projeto, embora os fãs da franquia tenham aplaudido a chegada de Irvin Kershner (diretor de O Império Contra-Ataca) como diretor da sequência. Ao ler o roteiro proposto por Miller, tanto Kershner quanto os produtores declararam que o que Miller havia escrito era impossível de filmar. O roteiro passou por uma reescrita de Walon Green, mutilando as ideias de Miller. O filme foi um fracasso comercial em seu lançamento nos cinemas, mas o mercado de home vídeo salvou a situação e incentivou a produtora a fazer uma nova sequência.” | Entry #36833 — Discuss 0
Rating type | Overall | Quality | Accuracy |
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Entry | 2.50 | 2.75 (4 ratings) | 2.25 (4 ratings) |
| Robocop (Paul Verhoeven, 1987) tornou-se um autêntico cult, apesar de, na época, ninguém ter apostado no roteiro escrito por Edward Neumeier e Michael Miner. Foi de produtora em produtora sem despertar o mínimo interesse; ninguém via graça numa história aparentemente ridícula, mas que escondia em seu interior toneladas de crítica despudorada ao sistema neoliberal imperante na era Reagan. Foi outro amigo de polêmicas quem levou às telas o ácido relato em 1987; Paul Verhoeven construiu um filme repleto de ultraviolência explícita, espelho de uma sociedade decadente em mãos de executivos sem escrúpulos. É claro, por menos comparável que seja o resultado do Robocop ao Batman crepuscular de O Cavaleiro das Trevas, os pontos em comum de ambos os universos são evidentes. O humor negro, o contexto do futuro próximo convertido em uma espécie de selva urbana, as guerras entre gangues e o uso demencial dos meios de comunicação e da publicidade, integrados como parte essencial do relato, criam a suspeita de que Neumeier e Miner se empaparam bem da obra de Miller.
O êxito do Robocop propiciou o aparecimento da consabida sequência. Para a ocasião, os produtores decidiram ir ao barro primordial em que se gestou a base da primeira parte e contrataram Frank Miller como roteirista do Robocop 2 (Irvin Kershner, 1990). Se havia alguém conectado a este relato cyberpunk e suas conotações críticas, era o cara que impressionou o mundo com as mesmas armas que os responsáveis da franquia queriam explorar.
Logo começaram os problemas. Verhoeven fica fora do projeto embora os fãs da franquia aplaudam a chegada de Irvin Kershner (diretor de O Império Contra-ataca) como diretor da sequência. Ao ler o roteiro proposto por Miller, tanto Kersner quanto os produtores declararam que o que Miller escrevera era impossível de filmar. O libreto é reescrito por Walon Green, quem mutila as ideias de Miller. O filme mostrou-se um fracasso de vendas em sua estreia cinematográfica, mas o mercado do vídeo caseiro salvou a cena e inclusive incentivou a produtora a realizar uma nova sequência. | Entry #36568 — Discuss 0
Rating type | Overall | Quality | Accuracy |
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Entry | 2.33 | 2.33 (3 ratings) | 2.33 (3 ratings) |
| Robocop se tornou um clássico filme cult, apesar de que, na época de seu lançamento, ninguém tenha apostado no roteiro escrito por Edward Neumeier e Michael Miner. O roteiro passou de produtora em produtora sem despertar o mínimo interesse; ninguém encontrava a graça em uma história de aparência grotesca, mas que escondia em seu interior uma tonelada de críticas brutais ao sistema neoliberal na era Reagan. Foi outra figura polêmica que levou às telas a história ácida em 1987; Paul Verhoeven criou um filme repleto de violência explícita, espelho de uma sociedade decadente nas mãos de executivos sem escrúpulos. Com certeza, quando se compara o resultado de Robocop com o de Batman: O Cavaleiro das Trevas, os pontos em comum dos dois universos são evidentes. O humor negro, o contexto do futuro próximo como uma espécie de selva urbana, as guerras de gangues e uso insano dos meios de comunicação e publicidade, integradas à parte essencial da história, levantam suspeitas de que Neumeier e Miner teriam incorporado a obra de Miller.
O sucesso de Robocop propiciou o surgimento da famosa sequência. Na ocasião, os produtores decidiram ir beber da fonte que inspirou o primeiro filme e contrataram Frank Miller como roteirista de Robocop 2 (Irvin Kershner, 1990). Não havia ninguém mais conectado ao contexto cyberpunk e suas conotações críticas, esse foi o cara que impressionou o mundo com as mesmas armas que os responsáveis da franquia queriam explorar.
Logo começaram os problemas. Verhoeven ficou de fora do projeto, embora os fãs da franquia tenham aplaudido a chegada de Irvin Kershner (diretor de Guerra nas Estrelas: O Império Contra-Ataca) como diretor da sequência. Ao ler o roteiro desenvolvido por Miller, tanto Kersner como os produtores declararam que o que Miller tinha escrito era impossível de filmar. O roteiro passou por uma reescritura feita por Walon Green, que dilacerou as ideias de Miller. O filme resultou em um fracasso comercial no seu lançamento, mas o mercado de vídeos amadores salvou o dia, bem como animou a produtora para a realização de uma nova sequência. | Entry #36607 — Discuss 0
Rating type | Overall | Quality | Accuracy |
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Entry | 2.00 | 2.00 (3 ratings) | 2.00 (3 ratings) |
| Robocop (Paul Verhoeven, 1987) se transformou num autêntico clássico cult, embora, em sua época, ninguém tenha apostado no roteiro escrito por Edward Neumeier e Michael Miner. Passou-se de produtora em produtora sem atiçar a mínima curiosidade; ninguém via graça numa história aparentemente ridícula, mas que escondia em sua essência toneladas de críticas mordazes feitas ao sistema neoliberal vigente na era Reagan. Teve de ser outro polemista de carteirinha aquele que levaria às telas o ácido enredo em 1987; Paul Verhoeven havia construído um filme repleto de hiperviolência explícita, que espelhava uma sociedade decadente nas mãos de executivos sem escrúpulos. Por certo, com a mais ligeira comparação dos resultados de Robocop com os do Batman crepuscular de O Retorno do Cavaleiro das Trevas, as semelhanças entre ambos são evidentes. O humor sombrio, o contexto de um futuro próximo transmutado em uma espécie de selva urbana, as guerras de gangues e o uso enlouquecido dos meios de comunicação e da propaganda, integrados como parte essencial do enredo, levantam suspeitas de que Neumeier e Miner haviam mergulhado fundo na obra de Miller.
O sucesso de Robocop propiciou a aparição da conhecida sequência. Para a ocasião, os produtores decidiram resgatar o barro primordial em que se esculpiu a base da primeira parte, e contrataram Frank Miller como roteirista de Robocop 2 (Irvin Kershner, 1990). Se havia alguém ligado a este enredo cyberpunk e suas conotações críticas, era o sujeito que chocou o mundo com as mesmas armas que os responsáveis pela franquia queriam explorar.
Imediatamente começaram os problemas. Verhoeven cai fora do projeto, no entanto, os fans da franquia aplaudem a chegada de Irvin Kreshner (direto de O império Contra-Ataca) como diretor da sequência. Ao lerem o roteiro proposto por Miller, tanto Kershner quanto os produtores declararam que aquilo que Miller havia escrito era impossível de filmar. O filme redundou num fracasso comercial em sua estreia cinematográfica, mas o mercado de vídeo caseiro correu atrás do prejuízo, e inclusive animou a produtora para a realização de uma nova sequência. | Entry #36976 — Discuss 0
Rating type | Overall | Quality | Accuracy |
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Entry | 2.00 | 2.50 (2 ratings) | 1.50 (2 ratings) |
| "Robocop" (Paul Verhoeven, 1987) tornou-se um verdadeiro clássico cult, apesar de, na época, ninguém acreditar no roteiro escrito por Edward Neumeier e Michael Miner. Passeou-se por produtora em produtora sem despertar o menor interesse; ninguém via graça em uma história aparentemente ridícula, mas que escondia toneladas de crítica impiedosa em relação ao sistema neoliberal vigente na era Reagan. Foi preciso que outro amigo das polêmicas levasse o ácido relato para as telas em 1987; Paul Verhoeven construiu um filme repleto de ultraviolência explícita, espelho de uma sociedade decadente nas mãos de executivos sem escrúpulos. Naturalmente, ao comparar o resultado de "Robocop" com o Batman crepuscular de "O Cavaleiro das Trevas Retorna", os pontos em comum de ambos os universos são evidentes. O humor negro, o contexto do futuro próximo transformado em uma espécie de selva urbana, as guerras de gangues e o uso insano dos meios de comunicação e publicidade, integrados como parte essencial da narrativa, fazem suspeitar que Neumeier e Miner se inspiraram bem na obra de Miller.
O sucesso de "Robocop" propiciou a chegada da esperada sequência. Para a ocasião, os produtores decidiram retornar à lama primordial onde se gestou a base da primeira parte e contrataram Frank Miller como roteirista de "Robocop 2" (Irvin Kershner, 1990). Se havia alguém conectado a essa narrativa ciberpunk e suas conotações críticas, era o cara que impressionou o mundo com as mesmas armas que os responsáveis pela franquia queriam explorar.
Os problemas começaram logo. Verhoeven ficou fora do projeto, embora os fãs da franquia tenham aplaudido a chegada de Irvin Kershner (diretor de "O Império Contra-Ataca") como diretor da sequência. Ao ler o roteiro proposto por Miller, tanto Kershner quanto os produtores declararam que o que Miller havia escrito era impossível de filmar. O roteiro passou por uma reescrita por parte de Walon Green, mutilando as ideias de Miller. O filme foi um fracasso comercial em seu lançamento nos cinemas, mas o mercado de vídeo doméstico salvou a situação, até encorajando a produção de uma nova sequência. | Entry #37427 — Discuss 0
Rating type | Overall | Quality | Accuracy |
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Entry | 2.00 | 2.00 (3 ratings) | 2.00 (3 ratings) |
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